Conheço pessoas extremamente frustradas porque se preocupam todo o tempo em “ter”. Tornaram-se tão obcecadas por aquilo que os outros têm que não sabem mais expressar gratidão por aquilo que Deus concedeu a elas. O que elas têm nunca é suficiente. Nos nossos dias as pessoas são julgadas por suas roupas, seus diplomas, seus bens, sua posição. Investimos nosso tempo, nossos esforços e talentos em adquirir. Queremos “vencer na vida”, o que normalmente, aos olhos humanos, significa estabilidade financeira, títulos, status social. Não que seja errado querer adquirir tudo isso, o errado é a inversão de valores. As coisas passaram a ter mais valor que as pessoas. Ninguém se preocupa com o que as pessoas são, mas muitos são seduzidos pelo que as pessoas têm. Recentemente, saía de um casamento com um grupo de pessoas quando fomos abordados por um mendigo. Sujo e maltrapilho, ele queria algo para comer. Que surpresa triste eu tive quando percebi que ninguém do grupo sequer olhava para o homem...
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