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POR QUE CONTINUAMOS BATENDO EM CRIANÇAS?

Bater ou não bater em crianças é dúvida manifestada pela maioria dos pais com que deparamos, é pergunta feita por alguns, de forma velada, revelando o alto grau de culpa que a prática provoca.

Herdamos o conceito de que para educar os filhos precisamos causar dor, que o castigo "moderado" é aceitável e, para alguns, até desejável para que a criança saiba quem manda, e que, se repetirmos o castigo cada vez que a criança tem um comportamento inadequado, com o tempo ela aprende.

Todos nos revoltamos com maus-tratos visíveis, com a pancadaria exagerada e tendemos a tolerar o empurrão, o puxão de orelha, o tapinha no bumbum, como um direito "bíblico" dos pais, como uma forma legítima de educar. Há quem diga ser bom a criança chorar agora para que eles, pais, não chorem no futuro.

Usamos, portanto, um método consagrado há gerações, de que bater de leve pode, se não resolver batermos mais forte e assim sucessivamente.

Essa pedagogia nos transforma em agentes da violência e, a menos que mudemos nosso comportamento, estaremos alimentando um círculo vicioso cruel e ultrapassado.

O que precisamos saber é que não existe educação neutra. Tudo que fizermos com nossos filhos, nossas atitudes, nosso exemplo, o que somos, vai repercutir na educação. Ao batermos no nosso filho, o educamos a resolver seus problemas da mesma forma, ele aprende que o castigo físico é uma maneira rápida de conseguir a obediência, de conseguir com que o outro se curve ante seus desejos, protagonizando um filme que estamos cansados de ver em nossas escolas, na pracinha, nas festinhas, onde bater uns nos outros é considerado normal.

Nós, os pais, somos agentes transformadores por excelência, somos nós que encaminhamos para a vida as futuras gerações. Ou mudamos nossos métodos de educação, contemplando a delicadeza, a afabilidade, o carinho, ou perpetuamos práticas que nos levarão, inexoravelmente, ao caos, à violência e à lei do mais forte, sintomas sociais bem visíveis em todos os ambientes que freqüentamos, nas notícias de jornais mostrando para o que estamos nos encaminhando.

Até quando a criança terá que ser protegida e defendida contra a ameaça que são seus próprios pais? Quando todos nós teremos coragem de dizer que não se bate em criança de forma alguma? Quando teremos capacidade de criar nossos filhos de forma criativa e inteligente, contemplando a responsabilidade em lugar do autoritarismo?

Fonte: Brasil sem grades
Somos pais, portanto, construtores da paz, façamos jus à prerrogativa.
SUELI GEHLEN FROSI/ Mãe e membro da Escola de Pais do Brasil



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